Foi Assim...

5 de julho de 2008

Foi Assim...

Vocês devem estar pensando que eu sou bêbada e irresponsável, mas eu não sou.
O fato é que tenho uma prima fã do Elymar Santos. Apesar disso eu gosto demais dela e não gosto de deixar amigo na mão.
E ontem este senhor estava no Retiro dos Artistas. Eu freqüento a festa junina do Retiro desde o início da adolescência. São 4 dias de festa, mas minha prima só quer ir no dia do Elymar e eu como boa prima que sou, a acompanho. =/

Claro que ele não era a única atração da noite, também tinha Marina Elali (e valeu muito a pena ver a neta de Zé Dantas cantando Sabiá e Xote de Menina ) e show do Latino. Aliás, um Latino fantasiado de Falcão é a verdadeira visão do... do... Ah, não é legal ver não. É melhor ficar em casa.
Para compensar o fato de assistir Elymar e Latino e de ouvir coisas do tipo “uma lady na mesa, uma louca na cama, na maior safadeza, você diz que ama” e “ cavalga doce que eu galopo sem cessar” (nova música do Elymar) numa noite só, eu fui tomar uma caipifruta do lado de fora do Retiro por que lá dentro minhas economias não permitem. Bebi. E resolvemos encontrar uma barraquinha mais calma pra tomar mais uma cervejinha enquanto um amigo nosso chegava. Só que nesse “procurar uma barraquinha mais calma” tivemos que entrar numa multidão onde eu nem precisava me esforçar para andar por que o povo me empurrava. Aliás, eu não só andava como dançava também. (Uhu!) Era um vai-e-vem, vai-e-vem, um vuco-vuco e segue o fluxo que é mais seguro. Eu estava dentro de um liquidificador e a caipifruta já começava a fazer efeito. Eu achei que ia morrer esmagada, sufocada ou sei lá... Quando conseguimos sair da muvuca encontramos um boteco de “primeira” qualidade e pedimos a cerveja, afinal eu ainda precisava esquecer que gastei tempo e dinheiro pra assistir Elymar rebolar! Falando nisso, é a terceira vez que vejo Elymar com a minha prima e já estou desconfiando que essas coisas só sobram pra mim. o_Ô

Mas continuando... Nisso de tomar mais uma cervejinha, claro que não foi uma. Caminhamos até o ponto de táxi e o taxista percebendo nosso teor alcoólico elevado achou que podia cantar a gente. Êpa! Isso não poooode!
Quando chegamos a casa, senti que algo flutuava abaixo dos meus pés. Mas pow, eu já bebi, já bebi muito mais que ontem e nunca as coisas balançaram... =/ O que me faz concluir que, ou a caipifruta estava “errada”, ou era efeito entorpecente dos shows!

Nada que duas xícaras de café não solucionassem. Fiquei 100% pra voltar pra casa, mas chegando aqui a sede era grande.

Já estou bem, mas estou cansada e por isso o post não ficou grande coisa.
Crianças bebam com moderação e voltem pra casa de táxi, mesmo que você leve uma cantada do taxista, é mais seguro.

Recado pra minha prima: Tantas doses de Elymar Santos terão revanche. Aguarde-me.

Beijo