11 de abril de 2008

Amores... Parte I

A IMPONTUALIDADE DO AMOR





Você esta sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a TV devora um pacote de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora. Um Amor novinho em folha.

Trimmm! É a sua mãe, quem mais poderia ser ? Amor nenhum faz chamada por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado e cheio de olheiras. O Amor dá meia-volta, volver. Por que o Amor nunca chega na hora certa?

Agora, por exemplo que você esta de banho tomado e camisa jeans. Agora que você esta empregado, lavou o carro e esta com grana pro cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de Jazz. Agora que você esta com o coração às moscas e morrendo de frio.

O Amor aparece quando menos se espera e de onde mesno se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que não lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. OU então fica arrasado por que não foi pra praia no final de semana. Toda sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeos, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O Amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.

O jeito é direcionar o radar para Norte, Sul, Leste e Oeste. Seu Amor pode estar num corredor de Supermercado, pode estar impaciente numa fila de banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo no computador, dando o maior mole. O Amor está em todos os lugares, você que não procura direito.

A primeira lição esta dada: o Amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "Eu te Amo" num jantar às luz de velas, no dias dos Namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O Amor odeia clichês. Você vai ouvir "Eu te Amo", numa terça-feira às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.

Martha Medeiros (não tenho certeza se é dela, recebi por e-mail)

****

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa,você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!"

Mario Quintana


4 comentários:

  1. O Mário Quintana é sensacional, lindo poema !!

    Gostei do texto, mas acho que o Amor, na verdade, ADORA clichês !!

    Bêjo, Naninha !!

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  2. Oi Nana!

    Adorei o post. Gostei mais da segunda parte, o texto do Mario Quintana. Concordo plenamente.

    Nossa, vc e o Nando estão ficando internacionais, hein? ;) rsrs

    Beijos!!!

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  3. Eita que tem gente hoje que está um romantismo só!
    beijão

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